quinta-feira, 28 de julho de 2011

A série de filmes Zeitgeist

Zeitgeist o filme, foi posto online em 2007. Pouco tempo depois adquiria o título de documentário mais visto na história da internet. Todo ele é composto por material já existente. O resultado foi a exposição da demência da nossa sociedade, não só dos que detêm poder mas também de todos aqueles que não questionam o status quo. Através da religião ELES amolecem o povo, através da televisão ELES mantêm as nossas mentes entretidas, através de mentiras ELES aterrorizam as pessoas, de tal maneira que estas abrem mão da sua própria liberdade para se sentirem mais seguras. Através da perpetuação deste sistema monetário completamente ilegal e defeituoso ELES mantém-nos prisioneiros e através dos sistemas de ensino totalmente desajustados ELES mantêm-nos ignorantes.
Zeitgeist Addendum, exibido pela primeira vez um ano depois, trata da falácia do sistema monetário detalhadamente. Percebe-se que o dinheiro é criado através de dívida, e como consequência, o tamanho da dívida e a quantidade de dinheiro existente andam de mãos dadas, sendo portanto impossível evitar o aumento da inflação. O mais curioso é, sem dúvida, entender que uma parte do dinheiro que vai parar aos bolsos dos donos dos bancos, os juros, pura e simplesmente não existe. Estes são alguns dos factos fraudulentos que tornam inevitável a destruição o sistema. Neste mesmo filme é também dado a conhecer o Projecto Venus de Jacques Fresco, assim como vários conceitos que permitem a compreensão de uma Economia Baseada em Recursos. Ideias que poderão ser implementadas para que mudemos o rumo que o nosso planeta leva actualmente. Dado o impacto do primeiro filme e a relevância dos conteúdos de Addendum, Peter Joseph não se esconde e na parte final deste documentário lança as bases para a formação do Movimento Zeitgeist. Neste momento o movimento conta com mais de 500.000 participantes activos espalhados por todo o globo.
Em Janeiro deste ano saiu Zeitgeist Moving Forward, e mais não digo!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A estrutura

"Não a sério, a felicidade, esse estado difuso resultante da impossível convergência de paralelas de uma digestão sem azia com o egoísmo satisfeito e sem remorsos, continua a parecer-me, a mim, que pertenço à dolorosa classe dos inquietos tristes, eternamente à espera de uma explosão ou de um milagre, qualquer coisa de abstracto e estranho como a inocência, a justiça, a honra, conceitos grandiloquentes, profundos e afinal vazios que a escola, a catequese e o Estado me haviam solenemente impingido para melhor me domarem, para me extinguirem, se assim me posso exprimir, no ovo, os meus desejos de protesto e de revolta."
Este excerto pertence a Os Cus de Judas de António Lobo Antunes. O livro retrata a experiência pessoal do autor como médico de campanha enviado para Angola na Guerra Colonial. Portugal vivia sob uma forte ditadura e portanto o controlo da população era fundamental para a manutenção as elites no poder. Achas que a realidade nos dias de hoje é assim tão diferente?

Este é o inicio do segundo documentário de Peter Joseph, Zeitgeist Addendum de 2008.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Descortinando a jaula com a arte dos Radiohead

Ok Computer foi o disco que me mostrou que a música poderia ir mais longe e ser muito mais profunda do que o simples entretenimento. A música pode ser arte. E a arte, a verdadeira arte, passa sempre uma mensagem com a qual pactuamos. Isso acontece não porque percebemos a matemática ou a ciência por trás do trabalho artístico, mas sim porque sentimos a obra.
Para além de galgar muito terreno no alargamento das fronteiras do rock, este álbum revela uma visão do mundo muito progressiva para a época, estávamos em 1997. "Escondido" no meio do disco está este regalo.

The Most Gigantic Lying Mouth of All Time, reúne animações, curta-metragens e, claro, algumas músicas. Todo o material tem cerca de duas horas de duração e foi posto no ar pela radiohead.tv, transmitida pela internet e criada para divulgar o álbum Hail To The Thief de 2003.
The Slave foi a curta realizada por James Field. Espero que não gostem!

Jigsaw Falling Into Place poderia ser traduzido como: peças do puzzle caindo no seu lugar. É o nome de uma das músicas do fantástico In Rainbows. A acompanhá-la encontrei este vídeo muito bom que faz uma passagem pelas várias roldanas que constituem o sistema. São também expostas algumas das nossas fraquezas que nos levam ridiculamente a alimentá-lo.

sábado, 9 de julho de 2011

Quem é o Alex Jones?

É o homem ao volante.

Tenho que salientar o facto de este filme ter sido feito antes do 11 de Setembro. Mais do que acreditar no que alguém diz, acredito no que alguém faz. E o Alex Jones fez isto de forma brilhante, tal como dirige todos os dias o seu programa de radio em busca de verdades.
Waking Life, é um filme de Richard Linklater. Foi para mim, uma das mais estimadas experiências de vida que tive o privilégio de viver. Um filme recomendado a mentes abertas a todas as possibilidades, e portanto, a todos aqueles que procuram.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

E por fim, senhoras e senhores... os palhaços!!!

O complexo industrial militar precisa de escoar o armamento produzido para se manter a funcionar, as indústrias petrolíferas e as que delas dependem têm que ter acesso aos recursos para continuar com as extracções… enfim, são muitas as razões, todas directa ou indirectamente de teor económico, para a existência de guerras.
Mas há mais. A guerra não se faz só de arma na mão. Como Carl Von Clausewitz disse “A guerra é a continuação da política por outros meios”. E de que é que trata a política nos dias que correm senão de economia?! Sabes quem causou o colapso de 2008?
Inside Job – A verdade da crise.

Gostei particularmente da parte do filme em que tentam perceber que tipo de pessoas são os senhores da bolsa de Wall Street.
Para que fique bem claro quem manda, aqui vai um excerto de um dos últimos documentários de Alex Jones.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O circo continua

A invasão do Afeganistão foi a resposta do governo dos Estados Unidos aos ataques do 11 de Setembro. Será que houve legitimidade? Esta é a pergunta que muita gente se coloca nos dias de hoje. Mas será esta a pergunta que verdadeiramente importa fazer? Na minha opinião, independentemente do que na verdade se passou naquele dia, a simples consciência da crueldade e os efeitos monstruosamente devastadores provocados por uma guerra deveriam ser suficientes para não a começar.
Na mesma altura, a maior potência mundial não começou uma, mas sim duas guerras. O Iraque foi também invadido. Ainda se lembram das razões vendidas pelos responsáveis do governo? A compilação de trechos de Michael Moore no seu famoso documentário Fahrenheit 9/11 é deliciosa.

Eh pah eles têm mapas!! Sabem exactamente onde se encontram as armas, isto vai ser limpinho. Estes eram os meus pensamentos na altura. Nunca mais me esqueci daquele mapa, era para mim o símbolo da verdade, a prova de que a ciência estava por trás de tudo aquilo ajudando a localizar geograficamente os alvos. Justificava toda a acção, por muito dolorosa que pudesse ser para quem vivia naquela região.

Afinal era mentira! Tudo uma grande mentira!

Porquê?!