sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Desmontando compilações II

Uma das personalidades mais vezes citadas em documentários sobre o estado do mundo é George Carlin. Este senhor é já visto por muitos como um ícone da contemporaneidade, sendo o seu legado cada vez mais reconhecido e divulgado através da internet. As suas habilidades como humorista, crítico social, assim como a sua arte para a sátira ajudaram a inspirar todo o tipo de pessoas. Muitas delas saíram à rua este ano e formaram movimentos para a mudança social um pouco por todo o mundo. Agora que o ano está a chegar ao fim, o manifestante foi condecorado, sendo reconhecido pela revista Time como personalidade do ano. Escolhi alguns trechos da obra de Carlin para aguçar o bico. O primeiro vem de 1992 num espetáculo em Nova Iorque. O tema: Gostamos de guerra.

O segundo pode parecer literalmente contra natura, mas não é. Não ver a natureza como a grande prioridade não é menosprezá-la. Tratar de nós próprios é tratar a parte da natureza que é a causa do desequilíbrio.
Durante o processo, estar preocupado não serve de nada.

Uma das raízes do problema é a falta de educação, ou consciência, que leva à proliferação do "sonho americano".

Carlin diz: "É um sonho porque tens que estar a dormir para acreditar nele". Tens que estar a dormir para dar valor ao carro, à casa, ao ecrã de 85cm, ao ter ter ter... à máxima de Descartes adaptada aos tempos modernos: Tenho, logo Sou.

Mas afinal, o que é verdadeiramente importante?
Todos nós, unidos, constituímos um único organismo: a humanidade.

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